Feito maquiador, escondo as cicatrizes que brotam da epiderme. Feridas que eclodem de dentro, que nascem nos cantos mais obscuros do meu coração cansado desse banho de luxuria e prazeres desenfreados. Assumo meu bucolismo e eufemismo profano, jogo na cara de terceiros as minhas garras que corto com o teu alicate. Me torno humano longe desse mimo exorcisante que só tu pode me dar, em forma de silencio falado e decibéis estourados.. Grito calado e frio que alisa o pó do rosto e entorpecendo os poros com a nicotina que teu beijo carrega. Percebi que minha alma estava aprisionada em palavras e ações que não posso fazer. E com Isaura a lei eu mesmo outorguei pra mim. Quero liberdade, meus leques... Resgatar o velho e apresentar ao novo, fundi-los e ensina-los a fuder com tudo, inclusive com você.
(Primeiro texto escrito no celular, teste.)