quinta-feira, 30 de outubro de 2014

fuder.

Feito maquiador, escondo as cicatrizes que brotam da epiderme. Feridas que eclodem de dentro, que nascem nos cantos mais obscuros do meu coração cansado desse banho de luxuria e prazeres desenfreados. Assumo meu bucolismo e eufemismo profano, jogo na cara de terceiros as minhas garras que corto com o teu alicate. Me torno humano longe desse mimo exorcisante que só tu pode me dar, em forma de silencio falado e decibéis estourados.. Grito calado e frio que alisa o pó do rosto e entorpecendo os poros com a nicotina que teu beijo carrega. Percebi que minha alma estava aprisionada em palavras e ações que não posso fazer. E com Isaura a lei eu mesmo outorguei pra mim. Quero liberdade, meus leques... Resgatar o velho e apresentar ao novo, fundi-los e ensina-los a fuder com tudo, inclusive com você.


(Primeiro texto escrito no celular, teste.)