sábado, 14 de dezembro de 2013

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Tremulo, estou tentando entregar-te metade de minha vontade... pois a outra já te dei quando os nossos olhos se entrelaçaram e pude sussurrar em teus ouvidos todas palavras que nasciam no caos do momento, todas as lâminas já jaziam ao chão, todas as flechas já caídas depois de uma viagem sobre as asas dos ventos frios que emergem da calmaria.

sábado, 30 de novembro de 2013

Pena afiada.

Queria aprender a escrever com habilidade e direção... mas sei que mesmo em pensamento turvos e palavras tremulas as minhas ideias são como pena afiada, que  acaba marcando não só o papel em que escrevo mas também a nuca de quem escuta a narração silenciosa dos seus pensamentos...

sábado, 16 de novembro de 2013

Capibaribe

Acordei com o fio da memoria sendo puxado pela manhã turva, queria sentir outra vez teus beijos, teus toques e os olhares que me tatuam o rosto. Essa vontade só passou quando a voz de meu velho mestre me chama para ir pescar os sorrisos escondidos na cor escura do barro capibaribiano. 
Eu fui, sentei e vi o sol me chamando pra bailar ao som do vento... saltei no rio, eu ri e vi que as pontes me seguraram e até impulsionaram para perto da estrela dançarina. Sagaz e sabendo de minha intenções ela me agarrou e sussurrou que a minha batalha é nada... que posso respirar os ares sem pensar no tudo que tenho que fazer, basta apenas fazer.
Depois de todos os acordes impecáveis e frigidos do vento. toco no chão e lembro de minha condição metálica me vem a dor e volto a arremessar piadas no rio... no final saímos sem o sorriso... voltei pra casa com uma queimadura no cangote e dois olhos tatuados na cara.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Forja.

Explico a ausência de vestimentas por vontade de liberdade e é essa que consigo arrancar de ti a cada olhar pois a vida segue ritmada e regida pelas batidas ardentes do velho Hefesto...
 Ouço o som da martelada, sinto o calor, o frio... sinto que tudo está mudando a cada minuto que passo por essa forja temporal. São responsabilidades que sustentam a bigorna, a ética esmiúça a carne que me resta... deixando apenas o esqueleto feito da minha pouca moral que ergue os braços pedindo misericórdia, clamando a compaixão já carbonizada pela vontade de crescer.. sei que esses processos são duros, mas sinto que depois desse tortura renascerei com valores covalentes!
Posso sentir o toque da verdade em meu ossos, a gênese da coragem, a reconstrução... sou a obra volátil e inacabada do ferreiro de deuses.


domingo, 3 de novembro de 2013

Minha nota sobre o eclipse.

No céu matinal pude observar a estrela sendo coberta por um astro sem luz, pálida e castigada pela fúria do vazio.. foi onde os amantes puderam se tocar e sussurrar frases icônicas de amor já planejando o próximo encontro, o próximo olhar distante...
 A visão foi rápida, pois as nuvens me impediram de observar o verdadeiro amor em ondas ou partículas, reflexos distantes de carinho e prazer.
Mais alguns anos e poderei observar mais uma vez essa odisseia.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

No céu, pulei.

A brisa rasgando o rosto, a nuvem molhando a pele, o ar se acabando e sou imerso na escuridão.. no meu profundo eu desejava poder tocar o intocável, senti a radiação sem proteção, gritas e a voz não se propagar, olhar e ver reflexos distantes, sentir cada partícula do corpo pedindo um grão de terra uma gota de água apenas um toque de um sereno... sei que não vou ter isso aqui no vazio, olha envolta e vejo corpos metálicos, poeiras( que qualquer cienticista que se prese mataria pra pega-la) e de longe meu destilo um corpo solido que não mostra toda face. Tento nadar, pular e até a força da mente pra tentar chegar lá.... não dá.. porém depois de fechar os olhos secos de emoção, ja me encontro em solo desejado uma areia fina, uma cratera grossa a divisão luminescente, o calor, o frio e uma bandeira.... na mesma pegada coloquei o pé, o mesmo caminho eu tomei, o mesmo sol eu olhei, não olhei pra terra, vi o hubble, senti uma labareda solar e lá no fundo do tímpano escultei um som distante.. não acreditei e pensei: "como pode?"
 No horizonte não iluminado vejo se abrir devagar uma fenda imensa que me chama o coração...

Oxi, continua.

Mais um.

Vou buscar palavras pra descrever a vontade pulsante de meu dedos desobedecerem a mente, quero escrever sobre o cotidiano, mas por vontade própria eles acabam mencionando teu nome por entre as linhas clamando a percepção que acho que tens, é inevitável....
 Então não vou lutar contra isso vou deixar ser levado pelas palavras ecoantes, vou marca-las no papel virtual, vou estampa-las na estampa mesmo e dizer que não foi de proposito( pq realmente não foi )... sim os dedos vão levar esse texto por isso espero que ele tenha uma tamanho razoável pra que a leitura esteja agradável pra quem ta lendo, pois a fama que meus dedos tem quando teclam não é muito boa acabo apenas vomitando sentimentos no teclado.
 Então é tu pode vê que o nome do texto é "mais um" pois é que na minha mente pairou sobre a imensidão da vida, do céu... sim a curiosidade sobre o céu bateu em minha porta mais uma vez... é facinante como sabemos tão pouco sobre o silencio, luz, escuridão e vida fora de nosso bioma insignificante diante do vibrar de uma onda de raio se propagando sobre a massa negra, é o caos organizado.
Uma cidade completa cheia de vielas e áreas que não ousamos passar com o fone de ouvido, sonhos distantes que jamais alcançaremos... é o céu.

Eu disse que a fama dos dedos não é boa. 

domingo, 20 de outubro de 2013

Não é só meu.

Lua ta negra,
O som a crepitar,
Nuvens sambando,
Estrela a bailar

Viola chorando,
O clique a cantar,
Musica tocando,
Tristeza acabar.

Sorriso no rosto,
Meu olho no teu,
Vivendo no mundo
Que é somente teu.

Um beijo
um toque
um tu
um eu.






sábado, 21 de setembro de 2013

ei, olha...

...o céu como está lindo, a vida que está passando e eu aqui parado observando, fitando e anotando todas as anomalias corriqueiras que surgem no random da vida multicolorida de minha cidade pulsante e selvagem.. é isso mesmo, selvagem totalmente tomada por perigos quantificados pelos covardes seres que nela habitam, tudo isso não foge de meus olhos acostumados com a lama da vida.. mas assumo de tanto olhar merda é comum que os heróis anônimos passem despercebidos e mesmo que eu saiba que eles estão ai, ainda acharei meio utópica a sua existência  mas ainda estão ai.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estopim

Estava eu pensando sobre a ideia de postar com frequência e percebi que só venho postando quando meu humor não tá bom, dias ruins, crises.. enfim só posto quando estou mal. Eu quero mudar isso.. e já!
Como bom humano que sou, tenho a habilidade de adaptação dentro dos genes empoeirados e cheios de teias sei que eles estão correndo no sangue, chamando na alma, parando no polegar, chegando nos olhos, escapando pelo beijo, fixado pelo sorriso... o teu sorriso, é isso mesmo não consigo tirar ele da cabeça, não consigo porque por você eu me enfeiticei. O teu beijo foi o estopim cerebral para a mudança no código que dita o predestinação de cada, cabe o cérebro lutar contra a maré abrindo espaço no próprio espaço.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Solta o paladar.

O ritmo que paira na mente é no minimo intrigante, cheio de  altos e baixos mostrando que a marcação da vida é inconstante e gostoso de escutar, saboroso e misterioso é o momento de agora! o que passou e o que vai chegar.. não podemos viver a vida com o paladar travado, temos que sentir o déjà vu a cada momento, experimentar as expectativas, sofre a consequência e nunca aceitar o fato por inteiro. Pois é temos que duvidar cada passo dado na estrada de areia movediça que é a vida, mas ao contrario da trapa árida para escapar da sucção social temos que não se manter parados e estagnados, mas sim mostrar pq o sangue ainda corre nas veias meios que por impulso, meio que de proposito é um enigma que eu não ouso procurar nas regras herméticas da vida.
Pitanga é legal.

sábado, 31 de agosto de 2013

Viciei na chuva

Não consigo não viciar na chuva, é engraçado pois várias lembranças invadem meu ser quando sinto a gota tocar a pele.. acho que cada tapa da chuva traz consigo o aviso que estamos vivos e prevaleceremos sobre o tempo e cá pra a gente essa sensação é boa demais, pois sabemos que o que foi ontem permanece até agora e sim nunca teremos certeza do que seremos.. esse enigma é a vida.

domingo, 14 de julho de 2013

Nuvens. (peteca I)

Acho sinceramente que nunca parei pra falar de mim, pelo fato de achar que ela sairia incompleta com alguns defeitos encobertos por qualidades que talvez não estejam em meu arsenal particular... mas ai me vem uma ideia repentina: "fala de tu", pus em aspas pois foi uma voz doce que sussurrou isso em minha mente e quem sou eu pra desobedecer tal sinfonia curta? Então vou começar:
 Me considero um cara pacato, chato e legal... um verdadeiro paradoxo abulante que busca está sempre em um estado de equilíbrio cinético, detentor de uma tempestade cerebral unica, sonhador e muito mais... ta vendo? eu disse que não ia saber explanar todo meu "potencial" então decidir mudar o foco e falar do blog!
Claro não deixo de falar de mim, pois aqui é onde minha "tempestade" cria ponto de origem e fim.
 Acho que o Nuvens não é um blog e sim um grande diário pois vou jogando minhas ideias no "papel" e no final posso ver que tudo é o que é, eu me escrevo pra manter vigia sobre os pensamento.. pra poder lembrar dquilo que eu posso esquecer, pra homenagear quem eu queira pois sei que por entre linhas você pode não se achar, mas sei que tu tas lá.

ah vei, cansei.
depois continuo.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Do aço ao coração..

Sei que uma dia branil sobre mim, algo que podia refletir o calor da fúria através de seu fio gélido em contato com meu cosselete negro de couro banhando por um sentimento nobre, meu amor por ti que pulsa sobre o couro da pele branca sobre o leito do hospital, ainda é forte o sentimento que por ti sinto...

Texto escrito sobre o leito do Getulio Vargas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Lindo #Vemprarua.

É com uma imensa caneca de café, ao meu lado, que inicio uma breve conjectura literal: veja bem, hoje tirei o meu dia para ir ao que considero o grito da nação! Clamando que o seu filho aprochegue-se em em seu peito e chore de alegria por ter conseguido sarar a doença chamada desigualdade...foi lindo ir, foi dolorosos e mágico a caminhada no meio de gente que quer mudar o Brasil em sua volta, gente que não aceita esse loop governamental que só repete esse cardápio de café e leite! e o melhor no paz.
 Hoje, um dia depois de iniciar esse meu texto fui ver as noticias sobre o "protesto" de ontem e ainda sim sigo com um sorriso no rosto e com uma vontade imensa na garganta de gritar que sou brasileiro! mesmo com várias pessoas dizendo que "foi pacifico demais", "isso não vai dar em nada", "bando de desocupado", "eu quero saber de meu dinheirinho entrando no meu bolso e o resto que se dane" e várias outras blasfêmias sem nexo( na minha opinião) que não vale ser digitado por meus dedos eu continuo achando que a "pouco violento" protesto de ontem mandou a sua mensagem para a população, pra você ver quando estava indo da minha casa (Rua da Lama - Prado) com uma turma até a concentração a galera que passava de carro ou moto buzinava e erguia sua mão como um sinal de apoio! mas o mais lindo de tudo foi a volta, eu completamente morto com a perna doendo pra caramba( lembrando que faz 8 meses que eu sofri a fratura exposta da tíbia e interna da fíbula, to com uma placa e 6 parafusos) e quando estava passando lá em uma rua várias senhoras e senhores e algumas ciranças mandaram uma salva de palmas junto com gritos: "protesto!, protesto!..."," é isso ai!.." caramba eu me arrepiava todo e ainda me arrepio.
No fim a mensagem ficou #OGiganteAcordou.
paz.

sábado, 1 de junho de 2013

Teu sorriso aberto, meu portal.

o mundo não para, ele muda e muda muito é como uma conversão paradoxal de diferentes tempos e eu continuo na cronologia anormal da normalidade que me puxa pra dentro de um buraco negro encrostado na mazela cotidiana, acho que a unica forma de escapar desse fim é me agarrando em uma ideia passageira que escapa da sucção e surge em minha mão, é a tua imagem pairando em minha escapatória, teu sorriso aberto, teus olhos que por clichê são mais lindos que eu ... ( HAHA) tu me salva, tu me ergue a mão e me puxa desse fim não tão explorado pelas áreas mais obscuras da ciência humana. mas acho que a reposta paira no seriado antigo chamado Star Trek, é algo como uma dobra espacial abrindo assim uma brecha entre o passado presente e o futuro pretérito que é imperfeito por já esta pre confirmado, mas que me leva a teu riso mais uma vez, fecho meu olhos e só consigo me jogar em teus olhos! é legal.

é o som do momento,

 ta na cabeça, ta na alma e sai em meus poros! o que venho sentindo nesses meses não tem tamanho e não pode ser quantificado por cordas imaginarias que não não consigo imaginar com essa minha imaginação não tão imaginante e como eu imaginava isso é grande demais. deixando o jogo de palavras sem sentido pra lá, é verdade parceiros to feliz pra caramba, to andando na direção certa e eu sinto isso.
http://www.youtube.com/watch?v=3asAPgLyPxc

sábado, 30 de março de 2013

Dia quente.

A vontade de alçar voo, passar pelas nimbus e alcançar a paz negra, sentir o frio do vazio , sentir o calor do sol e pensar sobre o que eu era, sou e talvez serei.
 É tensa a ideia de que todas minhas decisões erradas podem acarretar uma dor futura, pois não sei vocês! mas aqui está um cara que não gosta de sofrer e prefere apagar tal possibilidade de dor... é mas agora venho na minha cabeça e vejo que é a dor que amadurece e nós fazem por assim dizer... Humanos.
 Não importa se o dia vai ser quente ou frio ele continuara sendo chamado de dia, ele não vai parar e ele vai cobrar tudo aquilo que você merecer ser cobrado.

Brother

eu não sei bem pq a minha humanidade grita por igualdade, mas com mesmo força vem meu raciocínio e diz que a humanidade é falha e sussurra individualismo por entre os cantos, a humanidade é podre e bela. Simbioticamente esse abismo de lixo e flores sobrevivem antagonicamente dentro de um caixa óssea, man isso é fantástico enche-me a boca tentar falar disso pois faço parte desse yin yang, eu sou podre e limpo, seu escoria e aliados, sou Hal e Sinestro e sou pq sou. vou falar com minhas palavras o que um brother meu disse: dentro de nós existem vários anjos e demônios e eles esperam a hora certa de aparecer, somos inconstantes, somo imprevisíveis somos humanos.
Não da pra fugir disso, o mundo sempre sera o mundo odiado e amado... cara é a natureza antagônica da vida.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Lapada.

É man, levei uma lapada... foi da vida, uma senhora pancada na minha consciência cidadã. Foi para alertar-me sobre o que fazia de errado na minha vida trípedi, o que deixava de fazer, o que omitia minha ação em relação ao ato não consumado e é errado da minha parte não ser contingente quando em relação a algo tão significativo para minha vida secular. Imagino que isso aconteça nos muitos contos plurais por esse mundo grande e real em que sobrevivemos e levaremos para a sarjeta se permanecermos sem uma vertente firme e forte, em relação ao futuro, em nosso jeito de viver. Mas quem sou eu para injetar esse deslumbre de futuro amplo na mente de mais de 7 bilhões de seres? Que deveriam ser singulares cada um de seu devido jeito.
Bem, tenho que dizer que o a vida é complicada e não é esse meu esforço de escrever que vai me acordar para ela, mas caramba se eu não estou vivendo, se eu estou dormindo cadê a parte boa? sei lá um sonho bom onde a minha rotina é suportável?



















MCavalcanti, querendo acordar