terça-feira, 12 de novembro de 2013

Forja.

Explico a ausência de vestimentas por vontade de liberdade e é essa que consigo arrancar de ti a cada olhar pois a vida segue ritmada e regida pelas batidas ardentes do velho Hefesto...
 Ouço o som da martelada, sinto o calor, o frio... sinto que tudo está mudando a cada minuto que passo por essa forja temporal. São responsabilidades que sustentam a bigorna, a ética esmiúça a carne que me resta... deixando apenas o esqueleto feito da minha pouca moral que ergue os braços pedindo misericórdia, clamando a compaixão já carbonizada pela vontade de crescer.. sei que esses processos são duros, mas sinto que depois desse tortura renascerei com valores covalentes!
Posso sentir o toque da verdade em meu ossos, a gênese da coragem, a reconstrução... sou a obra volátil e inacabada do ferreiro de deuses.


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