segunda-feira, 21 de outubro de 2013

No céu, pulei.

A brisa rasgando o rosto, a nuvem molhando a pele, o ar se acabando e sou imerso na escuridão.. no meu profundo eu desejava poder tocar o intocável, senti a radiação sem proteção, gritas e a voz não se propagar, olhar e ver reflexos distantes, sentir cada partícula do corpo pedindo um grão de terra uma gota de água apenas um toque de um sereno... sei que não vou ter isso aqui no vazio, olha envolta e vejo corpos metálicos, poeiras( que qualquer cienticista que se prese mataria pra pega-la) e de longe meu destilo um corpo solido que não mostra toda face. Tento nadar, pular e até a força da mente pra tentar chegar lá.... não dá.. porém depois de fechar os olhos secos de emoção, ja me encontro em solo desejado uma areia fina, uma cratera grossa a divisão luminescente, o calor, o frio e uma bandeira.... na mesma pegada coloquei o pé, o mesmo caminho eu tomei, o mesmo sol eu olhei, não olhei pra terra, vi o hubble, senti uma labareda solar e lá no fundo do tímpano escultei um som distante.. não acreditei e pensei: "como pode?"
 No horizonte não iluminado vejo se abrir devagar uma fenda imensa que me chama o coração...

Oxi, continua.

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