quinta-feira, 17 de julho de 2014

Apresentação - Poema pra Ninguém

        Um tanto eufórica e ao mesmo tempo calma, me divido quase sempre nessas duas vertentes extremas do sentir. Essa sou eu: Rita Moraes, convidada por um querido amigo a fazer parte do Nuvens Contadas, união perfeita entre o tema e a ideia pós tema. Escrevo porque amo e amo porque sinto a cada novo escrito o reflexo do turbilhão  de sentimentos que vive em mim. Dedico-me a  escrita sem freio, sem medo e somente com o desejo de perpetuar utopicamente as memórias vividas e sonhadas. Espero... Bom, não espero nada. Vão lendo e contando as muitas nuvens que ainda estão por vir.  : )



Produção de pensamento uma rotina 
Escreveria centenas de vezes sem cabeça
versos distorcidos 
frases sem nexo
curta
maneira
de
...

Um desenho assimétrico
Teu sorriso quase perto
e devolve a lembrança
Comida quase pronta
Sem choro, nem peça

ô de fora
Aqui vou eu
Buscar a leveza da alma
Sacar da janela a balada
Compôr um poema sem nome
Pra alguém cujo pseudônimo,
Se chama Ninguém. 


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Depois eu não sei.

Não sei começar poema, não sei como iniciar esse texto... Só sei que quero externar toda admiração que tenho pelo teu olhar... Um olhar profundo que hipnotiza a todo marinheiro! Um olhar tempestuoso e que eu,  marujo novo, faria toda a questão de navegar pelas mais sinuosas ondas, atracaria no teu sorriso construindo o meu abrigo em teus lábios!
 De presente roubaria toda a luz desse planeta e te daria toda ela de uma vez! mataria o silencio e construiria a mais bela sinfonia só pra te ver rodar na chuva com aquele olhar esfaqueante, com os passos sóbrios e tua boca me chamando pra dançar sem pronunciar nenhuma palavra... Eu com toda minha malemolência apenas aceitaria e de perto iria ver o pedaço do paraíso e o pedaço do inferno dançando bem na minha frente!  Depois? depois eu não sei...