sábado, 21 de janeiro de 2012

Bala de Elefante.

Olhei para o céu nessa madrugada chuvosa, senti um impacto impar em meu peito blindado pela falta de sono... A dor foi fina e capaz de tocar na alma hibernada pela vontade Marxista de viver numa Utopia liberal guiada por ideias totalmente conservadores... ao que diz respeito a Anarquia. Quando acordei sentir-me em um barco da esquadra francesa vagando pelo mar mediterrâneo durante a mexida milenar da fera de Jó, as ondas da incerteza guinchavam meu barco até suas cristas súbitas e inexploráveis, arremessavam-me por entre os ares ficando a merce da força mítica do eu interior, que mesmo cambaleando... foi capaz de estender o estandarte do pensamento livre e fora de qualquer prisão arremessada meticulosamente pela tela fina da minha sala.
Carrego no peito, uma lembrança...A bala que me livro dessa lama e me abriu a caixa à pensar.

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