É sem pé nem cabeça o passo dado, e já preso num transe de volts platinados de medo e azar, vai-me apalpando o cheiro bom de tentativa.Pode me queimar a carne ,mas eu não vou ficar! Parte-me o osso, mas aqui -meu caro- não vou ficar. Não se pode resistir a seus sonhos, não se deve lutar contra aquilo que te move. é como parar o ar de pensamento do primeiro pulmão que puxa respirar. É tão inalcançável parar de querer que me lembra aquele velho escafandro dormindo nas Marianas, como aquele capacete repousando no lado escuro da lua Hollywoodiana... não vou parar! até que me reste só a lembrança e o exemplo. não é parado que se encontrar aquilo que só está a um passo de distancia, pois não é de jogo e sim da vida que estou falando, o tempo encravado nos meandros de viver é doce no final, o algoz que mostra a cara no fechar dos olhos na verdade sempre quis o abraço e a compreensão que o mais imperfeito insatisfeito jogral é igual a cabaça que acaba de cair da arvore. Precisa se abir, precisa esvaziar e quem sabe se encher do que te cerca, até do lado esquerdo do ombro, quem sabe?

De pedaço em pedaço vou montando os sonhos com restos de mim mesmo. completando os vazios com vitorias e pequenas mortes francesas.
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