quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nuvens de Magalhães.

Olho para o céu, firmo a visão e vejo uma nuvem a modelar-se, desprendida de qualquer atrocidade que ocorreu, ocorre ou ocorrerá ! apenas baila no céu... e que céu anil sua cor perfura meu eu e desliga a morbidez ,causada pelo atropelamento alheio, no meu cérebro. então parei pra conta-las, eram muitas e nunca paravam de se deslocar daqui para lá e mesmo assim me disseram verdade e mentiras que nem o coração pode decifrar de inicio, a insensata bomba vomitava tudo aquilo que era considerado chorume utópico! e acabou dando o que é.
O firmamento já não suporta tanta informação, tive que projetar-me onde o olhar não via o horizonte, onde o som era brigado com a audição onde a luz tinha endereço fixo... fui para o espaço lugar onde, por Deus, eu pude achar um recanto para pensamentos, um lugar onde eu poderia regar-los, onde poderia construir um labirinto cheio de saídas certas, onde poderia colocar abaixo o padrão e iniciar uma contagem infinita...
 Foi com orgulho que descobri esse recanto. O mesmo assumiu forma própria, sem sequer me perguntar o que achei... é por indução não sei dar-lhe dou nome, um berçário rico em mortes ... quem sabe um cemitério que de lá brota vida! quem sou eu para nomina-lo? sou apenas um contador de nuvens...
Nuvem de Magalhães.















Valeu a geração 3000!

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