sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Cabra ruim

Um cabra ruim, ardiloso e violento
Arco parabólico de bucolico,
sim, alcoolismo de momento.
litro de sangue ao vento.

peixeira dobrada de vértebra,
maluco doido agonizando,
mulher e filha chorando,
e vela para o que vem subindo devagar
queimando derrete sem esperar

na porta do ar o defunto ficou,
o resto o mago esquartejou 
com mão e ódio
desfunção de raiva babenta.

gargalhada ecoa, sirene gangrena
granada enfiada no cu
o cabra corre
o cabra morre, três tiros e uma funerária lucrando.


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