Mais uma vez me rodeio de ideias e me banho com o tecido de certezas. Tecelão de vontades vetoriais que apontam para o novo ser que brota centímetro por centímetro, desvirginando o não virgem e se redefinindo como ser eternamente multável e volátil. Ser perpétuo em exatidão e embasado na fé na humanidade.
A evolução, explico, não é motivada por tudo e sim pelo nada! Besta que mastiga a carne e cospe o vazio de eras incompletas formadas por minutos de alguns vinte segundos. Temo o tempo que não está em tempo de completar ao menos um certo tipo de tempo. O motivo também não é por solidão ou quem sabe algum trecho do puto Alcorão, sinto-me completo e mais lotado que muito bloco de rua. Sei que meus eus me acompanharão em um coral de cores amarelas no lançar de cada sorriso, alem de mim, carrego... Nao carrego! E sim, acompanho em passos lentos e copos fundos o baixar do nível de cerveja e aumentando o de lagrimas nos olhos. Divido com eles não so minhas colunas solidas, mas também meus salões imperiais e sem baile, cheio de trevos e dragões que nem ouso sussurra meu nome. Mas mais uma vez invoco meu cantar! Som de mil cataratas de papel, estourando o silêncio e exorcizando a serpente que mastigava os outros quarenta segundos. Todo tempo renasce.
No final, sou só eu e o eu lírio. Sim! Evoluo por gostar dessa palavra e querer ser chamado mais uma vez: Filho da poesia. mmc.
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